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Grupo JDE amplia relação com a regata internacional realizada no Brasil

Grupo JDE amplia relação com a regata internacional realizada no Brasil

Empresa detentora da marca de café Jacques Vabre, que corresponde a 80% do mercado francês da bebida, patrocina e organiza a prova desde 1993
 

A Transat Jacques Vabre Normandie Le Havre é apontada como uma das principais regatas do mundo, desfiando velejadores pelo Oceano Atlântico desde 1993, quando realizou sua primeira edição.

Desde sua estreia, a prova oceânica sempre larga de Le Havre, na França, com destino a um País produtor de café. Justamente o principal negócio do Grupo JDE - Jacobs Douwe Egberts, processadora global do café Jacques Vabre.

Além de parceiro comercial, a companhia é co-fundadora e organizadora da competição, que entra em sua 14ª edição. Em toda França, pontos de venda em supermercados e lojas expõem a marca Jacques Vabre com alusão direta à regata.

Em 2019, a regata larga em 27 de outubro com destino a Salvador (Bahia), em um percurso de 4.350 milhas náuticas. O evento bateu o recorde de duplas inscritas como 60 barcos.

A relação com o Brasil, principal exportador de café do mundo, é cada vez mais próxima, segundo Juan Amat, diretor-geral da JDE.  ''Só por ser o maior exportador de café do planeta, o Brasil já mereceria fazer parte da regata como destino final. Conseguimos chegar em acordo com Salvador, que é um parceiro clássico''.

Mais de 80% do mercado francês da bebida é dominado pela marca Jacques Vabre que dá o naming rights à regata junto com a região da Normandia. No Brasil, a Jacobs Douwe Egberts é detentora de marcas de café como Caboclo, Do Ponto, Pilão, Pelé e Moka.

''Não há dúvidas de que a Transat Jacques Vabre é uma das maiores regatas do mundo, e uma das mais respeitadas pelos profissionais. Tive a oportunidade de jantar com os skippers, e 80% deles são profissionais'', contou Juan Ignacio Amat, que está no cargo de diretor-geral da Jacobs Douwe Egberts desde 2018, após anos dedicados à PepsiCo. O profissional tem mestrado em engenharia industrial.

''Trata-se de uma regata feita em duplas, são skippers que dominam o Atlântico, isso faz parte dos nossos valores. O valor da colaboração, o valor da solidariedade é o que faz essa regata especial'', finalizou.

Será oitava vez que o Brasil recebe os barcos da Transat Jacques Vabre e a sexta de Salvador (BA). A cidade de Itajaí (SC) sediou a prova em 2013 e 2015, motivada pelo sucesso da regata de Volta ao Mundo The Ocean Race. Colômbia e Costa Rica já foram destino da travessia anos atrás.

Os veleiros divididos entre IMOCA, Multi50 e Class40 devem começar a chegar na capital baiana na segunda semana de novembro. A organização montou uma Vila da Regata no Terminal Turístico de Salvador aberta ao público.

Mas é em Le Havre, sede da Transat Jacques Vabre, que o campeonato de vela ganha status de mega-evento. Mais de 500 mil pessoas são esperadas no local de partida dos barcos em 10 dias.  

Empresas de vários segmentos expõe suas marcas em estandes ou nos próprios barcos de regata. 100% das equipes têm patrocinadores em suas velas e cascos.

''Nós temos a chance aqui na França de ter bons velejadores, profissionais, então a vela é um esporte bem competitivo'', disse Nathalie Rolland, diretora da JDE France.

''O esporte é bastante profissional mais do que em muitos países, e por isso existem marcas que patrocinam, ganhando visibilidade''.

''A Transat Jacques Vabre é sempre mostrada na televisão principal da França''.

Estão inscritos velejadores de 11 países nesta edição.

São eles:Alemanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália , Japão, Reino Unido, Suíça e Turquia.

Mais de 300 jornalistas são esperados para a cobertura em tempo real largada da prova no local. 

A Transat Jacques Vabre Normandie Le Havre tem ao todo 80 voluntários atuando em Le Havre, além de 300 profissionais contratados, em área como segurança e logística.

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