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Dia de estudar a previsão do tempo

Dia de estudar a previsão do tempo

Tripulações já sabem o que vão encontrar nos primeiros de regata da Transat Jacques Vabre 2017. Largada será neste domingo (5), em Le Havre, na França, com destino a Salvador, na Bahia

Os 76 velejadores inscritos para a Transat Jacques Vabre 2017 participaram neste sábado (4), véspera da largada da regata, de um briefing organizado pela organização do evento. O objetivo do encontro em Le Havre, local da partida dos barcos, foi apresentar as principais informações sobre a meteorologia e as cartas náuticas do percurso de 8 mil quilômetros.

Mas antes de seguir na direção do Brasil, os barcos terão que completar um percurso enre bóias de 15 milhas na direção de Etretat, cidade famosa pelas falésias. A Météo France, parceira da Rote do Café, informa que os ventos iniciais são de 15-20 nós do noroeste.

O percurso tem momentos importante, que merecem atenção das equipes. A saída do Canal da Mancha, com muitos barcos mercantes, é o primeiro deles. Na sequência a costa da Bretanha, ainda na França, e as boas vindas ao Atlântico no norte da Espanha. É lá onde ocorre a maioria das quebras. Nas ilhas ibéricas, os velejadores já começam a tirar as pesadas roupas e se preparam para a calmaria da Linha do Equador com os indecifráveis Doldrums. Depois é uma popa só (vento a favor) até Salvador, na Bahia.

Segundo José Guilherme Caldas, do barco brasileiro Mussulo 40 Team Angola Cables, a dupla ficará atenta à força dos ventos para preservar material do Class40 visando o longo percurso.

''No segundo dia de regata, está prevista a entrada de vento forte com rajadas de até 50 nós. Temos que tomar cuidado para não quebrar nesse período. A partir de terça-feira a gente já entra com uma situação melhor''. 

Os barcos mais rápidos, como os Ultimes, projetam fazer o percurso em até 10 dias. Já os IMOCA e Multi50 devem demorar até 15 dias para o feito! Já os Class40, dos brasileiros do Mussulo 40, são um pouco mais lentos.

''Os três primeiros dias serão animados. Depois disso, o vento vai cair. Com certeza será um momento tático e estratégico! Depois, a gente não vai fugir da forte depressão. É hora de ficar calmo para enfrentar chuva, ondas e ventos de 35 a 40 nós. Esse é o momento de manter a calma, preservar o barco e a tripulação'', disse o velejador espanhol Alex Pella, que estará a bordo do Arkema, um Multi50.

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