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Transat Jacques Vabre confirma dois abandonos

Transat Jacques Vabre confirma dois abandonos

Barcos sofrem com condições de navegação no mar entre a França e a Espanha. Dois veleiros da Class40 abandonaram a travessia para o Brasil por problemas diferentes 

A edição 2019 da Transat Jacques Vabre Normandie Le Havre confirmou que dois barcos desistiram de disputar a competição de vela oceânica internacional. A travessia em duplas mais difícil do mundo terá Salvador (BA) como destino final. 

Nesta terça-feira (29), o britânico Luke Berry, SKIPPER do veleiro Lamotte - Module Creation (Class40), confirmou sua saída oficial da regata.

A dupla Luke Berry e o francês Tanguy Le Turquais não conseguiu recuperar o mastro danificado em Roscoff e foi obrigada a deixar a competição.

Foi o segundo abandono até agora. O SOS Mediterranee também saiu da disputa na noite desta segunda-feira (28) após perder uma das velas e não conseguir consertar outra do jogo.

Os japoneses Hiroshi Kitada e Takeshi Hara, que rasgaram uma das velas também, decidiram fazer uma parada de no mínimo de 4 horas em Lorient, na França.

Agora a prova tem 57 veleiros em modo regata.

Golfo de Biscaia

Após 48 horas de regata, os barcos mais rápidos da Transat Jacques Vabre Normandie Le Havre se espalham no Golfo de Biscaia, localizado entre a França e Espanha enfrentando condições de vento fortes. Os mais rápidos como os Multi50 já estão na linha da espanhola Vigo, por exemplo.

Os 59 veleiros inscritos na travessia entre a França e o Brasil partiram domingo de Le Havre para 8 mil quilômetros de prova com destino a Salvador (BA).

E pelo ritmo apresentado, os primeiros devem cruzar a linha na Baía de Todos-os-Santos a partir de 7 de novembro.

As condições nesta parte do oceano sempre são complicadas no meses de outubro e novembro, quando o inverno se aproxima do hemisfério norte. 

O multicasco Solidaires en Peloton ARSEP abriu vantagem de quase 100 quilômetros para os dois adversários na Transat Jacques Vabre, que são Groupe GCA Mille et un Sourires e Primonial.

A briga na IMOCA, que mandou 29 barcos na disputa, segue imprevisível.

O Charal segue na liderança levando em conta a sua posição mais afastada da costa, ou seja, mais a oeste. As duplas que estão atrás escolheram o lado esquerdo da raia.

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