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Dois Multi50 chegam a Salvador (BA) e 50 barcos ainda estão na regata!

Dois Multi50 chegam a Salvador (BA) e 50 barcos ainda estão na regata!

Após a chegada vitoriosa na noite de quinta-feira (07) baiana da dupla Lamire / Carpentier em seu Multi50 Groupe GCA – Mille et un sourires, foi a vez de Solidaires En Peloton - ARSEP, o trimarã de Thibaut Vauchel-Camus e Frédéric Duthil cruzar  a linha  de chegada às 11h53mn 01s (horário brasileiro) desta sexta-feira (08),  exatamente sob o sol ardente do Brasil e o mar azul-turquesa. Atrás, a regata está em andamento com skippers em pleno vôo e a Class40 bem enredada nos Doldrums. Ao largo da costa da Mauritânia até Recife, a flotilha se estende por quase 2.000 milhas!

O percurso de 4.350 milhas na diagonal de Le Havre a Salvador, na Bahia, reserva a cada dois anos muitas surpresas e belas histórias para contar.

O pódio Multi50 foi definido nesta sexta-feira (8) com a  chegada do trimarã azul Solidaires-En-Peloton, segundo colocado na Baía de Todos-os-Santos.

Amanhã, sábado (9), por volta das 11h (horário do Brasil) será a vez de Sébastien Rogues e Matthieu Souben do Primonial terminar a 14º Transat Jacques Vabre Normandia Le Havre.

O barco teve que parar em Cabo Verde algumas horas por conta de um problema de energia.

Class40: Nos Doldrums

"Lugar sinistro", "confuso”

Os skippers nunca se cansam de dar características aos doldrums.

É realmente nesta zona confusa que estão atualmente 10 barcos da Class40. O Crédit Mutuel, ainda na liderança, mantém-se a 65 milhas à frente do Leyton, apesar de uma trajetória muito desigual.

No momento, o barco por último na zona de convergência intertropical é o Aïna Enfance & Avenir, mas não podemos prever nada, o trio principal ainda não saiu da zona.

"Somos um pequeno grupo de 3, 4 barcos, Bank of Leman, Made in Midi, Linkt e nós. Obviamente vimos a mesma coisa, já que estamos no mesmo canto”, disse Aurélien Ducroz nesta tarde no Crosscall Chamonix Mont Blanc enquanto Louis Duc estava descansando.

Na flotilha da Class40, existem muitos novatos nos Doldrums e do Equador. Apreensão, estresse misturado com curiosidade passam pela cabeça dos velejadores, como para Frédéric Duchemin no Attitude Manche: "Não sabemos, imaginamos através das histórias, cruzar os Doldrums não é nada fácil na vida de um velejador! ".

IMOCA: Em pleno voo

Atrás de Dalin / Eliès no Apívia, que tem esta tarde mais de 235 milhas à frente de seus concorrentes, o PRB e o Banque Populaire, lado a lado, estão na porta de saída do Doldrums e aceleram nessa última parte da Rota do Café.

"Está indo tudo bem !! Depois de um tédio, por uma hora começamos a acelerar bem, é bom. Estamos sob o sol com 18/22 nós de velocidade por 18 nós de vento, as condições são ideais para nossos foilers.  É bom liberar os cavalos !!”, disse Thomas Ruyant feliz nesta tarde, quando cruzou o equador em seu Advens for Cybersecurity, um dos mais recentes foilers de IMOCA lançados.

 “São condições propícias ao voo, sustentando o barco, libertando-o do atrito da água, em curto prazo, para viver o ritmo em direção ao Brasil. A bordo do Grupo Prysmian, Giancarlo Pedote comentou: "Aqui é complicado ... e eu sempre vivi doldrums complicados! Não há regra, devemos ter um pouco de sorte ... Não temos certeza como. A 1000 milhas de Apivia, os noruegueses em Ariel 2 também sabem como é sentir o início da zona. 

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