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Barcos passam por vistoria antes da regata Transat Jacques Vabre

Barcos passam por vistoria antes da regata Transat Jacques Vabre

Os 38 veleiros que participam da travessia transatlântica precisam apresentar itens de segurança para disputar a prova de 8 mil quilômetros

Os 38 barcos participantes da Transat Jacques Vabre 2017 passam por uma série de inspeções de segurança antes da largada, marcada para o próximo domingo (5), em Le Havre, na França. Para encarar o percurso de 4.350 milhas náuticas - 8 mil quilômetros - até Salvador, na Bahia. A Federação Francesa de Vela (FFVolie) é a responsável pelas vistorias feitas durante a semana. Os fiscais verificam itens como equipamentos de segurança e salvatagem, rádio transmissores, motores, sinais de localização, etc. 

''Até o posicionamento dos itens de segurança é vistoriado, pois numa emergência os velejadores vão saber exatamente onde está cada equipamento'', disse Jean-Luc Gauthier, represente do juri técnico da Transat Jacques Vabre. 

Nesta segunda-feira (30), o juri da FFVolie fez a vistoria no barco brasileiro Mussulo 40 Team Angola Cables, inscrito para competir na Class40 da Transat Jacques Vabre. A dupla José Guilherme Caldas e Leonardo Chicourel acompanhou de perto a vistoria.

''São muitos itens que eles pedem. Eles são rigorosos com essas questões'', contou José Guilherme Caldas.

Para Leonardo Chicourel, a vistoria é importante para dar segurança aos velejadores. ''Estamos expostos às intempéries e por isso é preciso levar bem a sério. É verificada a quantidade de velas (permitido apenas oito) e também luzes, equipamentos de navegação, etc. Eles lacram a posição da âncora e o camburão com 10 litros de água, por exemplo''.

As regras são definidas por três entidades: direção de prova, World Sailing e a representação de cada categoria, no caso da Transat Jacques Vabre são Class40, IMOCA, Multi50 e Ultime.  

Na vela, os barcos são proibidos de usar o motor, já que a essência do esporte é usar o vento para se locomover. Por isso, esse item tem um capítulo a parte. ''Depois da largada, os velejadores são obrigados a lacrar o motor. Quando chegam na Bahia, esse será o primeiro item verificado pelo juri. Se estiver rompido pode ter ocorrido uma frauda. É uma forma de garantir que não ocorreu trapaça, ou seja, ligaram o motor'', contou Jean-Luc Gauthier, represente do juri técnico da Transat Jacques Vabre.

A regata é disputada em duplas e tem como destino um país produtor de café. O Brasil é o destino preferido da Transat Jacques Vabre, sediando a prova por sete vezes, incluindo a de 2017.  

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