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Barco com poema de Clarice Lispector chega aos Doldrums
Os franceses do Vivo à Beira tentam negociar com as calmarias dos Doldrums perto da Linha do Equador para se manter em nono lugar na classe IMOCA ou se aproximar do pelotão da frente da categoria, liderada pelo St Michel - VIRBAC e SMA. O regime de ventos nessa região do Atlântico é sempre muito complicado de decifrar e todos os barcos que disputam a Transat Jacques Vabre rumo a Salvador, na Bahia, terão de lidar.
''Estamos nos aproximando das calmarias, como você pode ver na imagem em anexo o que pegamos dos satélites. Uma bela imagem com belas cores, mostrando-nos a intensidade das nuvens. Mas a nuvem nem sempre significa vento. Para complicar a história, o negócio está em movimento permanente! Então, onde está a saída?'', brincou Pierre Lacaze, que faz dupla com o conterrâneo Yoann Richomme.
Apesar da dificuldade em ganhar velocidade pela posição no mapa, o clima do Vivo à Beira é o melhor possível, principalmente por causa do calor. ''O começo da Transat Jacques Vabre foi bastante difícil, com ventos fortes e frio, o que nos deixou cansados. Foi a parte mais difícil da regata. Mas já passou e agora temos calor e tudo fica mais fácil. Já passamos, desde a semana passada, a usar camisetas e shorts''.
O nome Vivo à Beira saiu de um poema de Clarice Lispector. O objetivo da dupla é mobilizar as pessoas a apoiar a edução de jovens em comunidades habitacionais do Rio de Janeiro e Salvador.