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Relação íntima com o Brasil

Relação íntima com o Brasil

Edição de 2017 marcará retorno à capital baiana uma década desde a última chegada

Embora o Brasil tenha um currículo vitorioso em Olimpíadas, a Transat Jacques Vabre é uma das poucas competições em que o país fez história na vela de oceano. Em 2005, Walter Antunes foi o primeiro brasileiro a fazer o trajeto entre Le Havre e Salvador. Já em 2015, o campeão olímpico Edu Penido e Renato Araújo formaram a primeira equipe 100% verde-amarela em 24 anos de regata.

Para a edição de 2017, a Transat Jacques Vabre terá, pela segunda vez consecutiva, um barco brasileiro. A dupla formada pelo médico angolano radicado em São Paulo (SP) José Guilherme Caldas e pelo baiano Leonardo Chicourel competirá a bordo do Mussulo 40 Team Angola Cables. Recentemente, eles foram quarto lugar na Cape 2 Rio 2017, regata disputada no Atlântico Sul entre a Cidade do Cabo e o Rio de Janeiro.

Se o número de participantes brasileiros ainda é baixo em 24 anos prova, por outro lado o Brasil é o país que mais vezes recebeu o evento, seguido pela Colômbia. Com uma edição a cada dois anos, Salvador foi a cidade de chegada entre os anos de 2001 e 2007. Já em 2013 e 2015, foi a cidade catarinense de Itajaí a segunda representante brasileira.

Em 5 de novembro, pela quinta vez, os velejadores partem em direção à capital baiana novamente, dez anos depois desde a última edição realizada em Salvador. O percurso terá 4.350 milhas náuticas - 8.056 quilômetros, o que torna a Transat Jacques Vabre a mais longa travessia transatlântica e a única que cruza os dois Hemisférios passando pela mítica linha do Equador.

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