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Velejadora mais prestigiada do circuito volta ao Brasil em novembro

Velejadora mais prestigiada do circuito volta ao Brasil em novembro

Sam Davies é apontada como o principal nome da vela oceânica feminina no mundo, com participações seguidas na Transat Jacques Vabre, Vendeé Globe e Volvo Ocean Race 

A britânica Sam Davies está confirmada na Transat Jacques Vabre 2017 a bordo do veleiro IMOCA60 Initiatives-cœur, ao lado do francês Tanguy de Lamotte. Será a quinta participação da velejadora na regata transatlântica e a segunda consecutiva no barco, que tem como principal objetivo financiar cirurgias para crianças que sofrem de graves problemas cardíacos. 

Especialistas em vela apontam Sam Davies como uma das melhores velejadoras do mundo na modalidade oceano. As recentes campanhas da atleta falam por si. A britânica comandou o 100% feminino Team SCA na Volvo Ocean Race e competiu em solitário as edições passadas da Vendeé Globe. Seu melhor resultado na circunavegação pelo globo foi um quarto lugar em 2008.  

A largada da regata Transat Jacques Vabre será no domingo (5) e dessa vez a equipe entra na briga pelo título, após a quinta colocação em 2015. ''Esperamos melhorar nossa classificação. Temos um veleiro diferente agora, com foils, o que torna a navegação mais rápida, mas um pouco mais complicada. As regulagens são bem diferentes. Vamos dar o máximo para ter um bom resultado. sabemos que nossa comunicação a bordo também é boa, pois temos entrosamento'', contou a britânica de 43 anos.

''É uma regata mais curta do que na última edição em Itajaí (SC) e Salvador, na Bahia, me traz uma emoção especial, pois foi lá também o destino da Mini Transat (em 2001)''. Será a terceira vez em menos dois anos que a britânica desembarca no Brasil. Em abril de 2015 com a Volvo Ocean Race e novembro do mesmo ano, Sam Davies chegou com seus respectivos veleiros à cidade de Itajaí, que sediou os dois eventos na sequência.

O Initiatives-cœur é um IMOCA60, um dos mais prestigiados barcos do momento, usados na Vendeé Globe, por exemplo. Com quatro IMOCAs equipados com foils terminando a última disputa volta ao mundo entre os primeiros, os acessórios que dão mais velocidade e agilidade na regatas parecem ter vindo para ficar. A classe IMOCA, dessa forma, optou por liberar as equipes para fazerem novos ajustes e otimizar o uso desta tecnologia.

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