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Sorria, Vivo à Beira está na Bahia
O resultado da regata foi o que menos importou para a dupla do Vivo à Beira, 10ª colocada na classe IMOCA da Transat Jacques Vabre. Os franceses Yoann Richomme e Pierre Lacaze tiveram, nesta terça-feira (21), a recepção mais animada de todas na chegada a Salvador, na Bahia. A batucada dos jovens do Quabales, um dos projetos sociais apoiados pela Brazil Foundation, animou os competidores após 16 dias e 5 horas de regata.
“Meus dias são um só clímax: vivo à beira”. O nome do barco vem do poema da brasileira Clarice Lispector. A principal iniciativa da campanha na Transat Jacques Vabre foi levar uma mensagem social para inspirar jovens de favelas e periferias brasileiras.
''Foi uma recepção magnífica com música e batuque. Espero me divertir nos próximos dias aqui no Brasil'', disse Yoann Richomme. ''A chegada foi o nosso momento especial na regata. Velejar na costa brasileira com sol foi o ponto alto''.
Os velejadores ficam na Bahia até dia 23. Depois, seguem para o Rio de Janeiro (RJ) para um evento beneficente fechado com empresários interessados em apoiar o trabalho da Brazil Foundation e a campanha Vivo à Beira.
''A festa está só começando. Vamos comemorar em Salvador e na Bahia. Mas o importante é angariar os recursos à BrazilFoundation. Espero que tudo seja bem usado'', comemorou Pierre Lacaze. ''Não queremos apenas buscar recursos para as favelas brasileiras, mas também passar uma mensagem de esperança aos jovens brasileiros''.
Batuque para o Vivo à Beira
Os percussionistas baianos do Quabales animaram o píer do Terminal Turístico Náutico da Bahia na tarde desta terça-feira. Os jovens são de um projeto social localizado no bairro Nordeste Amaralina, de Salvador.
''É a primeira vez que o Quabales está recebendo um barco. É por uma causa tão nobre. Eles estão arriscando suas vidas para fazer essa travessia toda em prol de projetos aqui do Brasil'', contou Fernanda Melo, idealizadoras do Quabales, que faz parte do BrazilFoundation.
Os baianos do Quabales abriram o Rock in Rio 2017 com Margareth Menezes. Os instrumentos de percussão são mesclados com galões de água e latas de lixo.