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Uma regata em dupla com sabores poderosos 

Uma regata em dupla com sabores poderosos 

A cada dois anos, desde 1993, a Rota do Café reúne duplas inspiradoras de skippers em Le Havre, isso  graças ao seu companheirismo aliado ao talento. Essa regata, que reúne várias classes, se tornou obrigatória no calendário de competições de oceano escreve uma nova página na história da vela a cada edição. Serão 60 equipes este ano, isso, entre outras coisas, porque reúne barcos equipados com novas tecnologias, histórias sobre o mar, seus vencedores e suas largadas e chegadas sempre inesquecíveis.

"O que a Rota do Café representa para você? Alguns skippers responderam a pergunta, não muito original, que eles amam a Transat Jacques Vabre Normandia Le Havre. Um dos velejadores mais alegres que fará o percurso de 4 350 milhas, já imagina cenários para embarcar em seu novo barco: "É fantástico ir até o Brasil, é um quarto de volta no mundo, os sistemas climáticos são variados, às vezes complicados, é preciso muita estratégia", disse Charlie Dalin, o skipper da Apivia, que irá para sua segunda participação. 

Certamente skippers como Marc Guillemot (11ª participação), Kito de Pavant (10ª participação) ou Vincent Riou (9ª participação) e velejadoras como Sam Davies (6ª participação) ou Miranda Merron (6ª participação) irão voltar ainda mais vezes! Este ano, com um menor número de iniciantes (são 59 novatos) o evento mostra que a Rota do Café não é apenas essencial, mas tornou-se um trampolim de compartilhamento de experiências.

Um livro aberto

"Tenho muitas lembranças na cabeça", disse Nathalie Rolland, chefe de comunicação e assuntos públicos da JDE França. Ela participou de todas as edições da Transat Jacques Vabre e se lembra da primeira "lembro das docas quase em ruínas sobre o barro e a maneira artesanal que a organização embarcou na fabulosa aventura da regata”, relembra.

"A reputação da Transat Jacques Vabre se duplicou em 1995 e cresceu rapidamente, o que permitiu ao mesmo tempo uma incrível evolução da cidade", disse ela. Cartagena na Colômbia, Puerto Limon (Costa Rica), Salvador da Bahia e Itajaí (Brasil), tantas cidades de chegadas relacionadas à Rota do Café, tantas edições que se tornaram um marco.


Café, ligação de séculos 

Le Havre e o café estão ligados pela história das grandes rotas marítimas do Atlântico. Os primeiros grãos de café chegaram das Índias Ocidentais no porto de Le Havre em 1728. Em 1815, Le Havre foi o primeiro porto francês de comércio de alimentos tropicais até 1930. No início do século XX, a importação de café verde excedeu em 100.000 toneladas por ano: foi o pico do comércio de café em Le Havre. Isso representava 80% das importações francesas (em 1937). O tráfego total de importação de café em Le Havre era de 2.762 contêineres cheios, ou 59.421 toneladas de café verde por ano. Le Havre ainda é o principal importador de café na França, com 60% do tráfego portuário francês.

Os números:
25 anos de parceria entre Jacques Vabre e a cidade de Le Havre
59 novatos em 120 skippers 
11 ex-vencedores participam desta 14ª edição 

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