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Clément Giraud e Rémi Beauvais da Fortil desistem da Transat Jacques Vabre

Clément Giraud e Rémi Beauvais da Fortil desistem da Transat Jacques Vabre

Na noite desta segunda-feira (21), houve um incêndio no Imoca Fortil, que estava ancorado na bacia de Paul Vatine em Le Havre. As equipes próximas e os bombeiros interviram rapidamente. No entanto, o incêndio causou grandes danos ao interior do barco e deformou uma parte estrutural associada ao aparelho do barco. Clément Giraud e Rémi Beauvais, em consulta com seus parceiros de Fortil, tomaram nesta manhã a difícil decisão de desistir da Transat Jacques Vabre.

O barco estava pronto para sair em perfeitas condições. A equipe estava se preparando para a travessia do Atlântico a meses. Por isso, tomar a decisão não foi nada fácil para os skippers de Toulon.

Clément Giraud: "Vamos desmontar o barco esta manhã e depois o especialista passará. Mas já sabemos que uma parede provavelmente sofreu com o efeito do calor e ele é estrutural para o aparelho que é associado ao estabilizador (tangão perpendicular ao barco, elemento do aparelho). Obviamente, estamos muito desapontados pela nossa saída, por isso não ter sido um incidente de regata, o que pode ser esperado quando estamos no mar, e para os quais estamos mais preparados. A origem do incidente ainda não é conhecida.

A cinco dias da partida, e apesar de uma multidão de equipes que ofereceram espontaneamente seus serviços, a decisão de não sair foi tomada nesta manhã.

Clément Giraud: "Não podemos fazer uma regata oceânica tão longa e difícil. Investimos muito neste barco para correr o risco de agravar a situação no mar.A Transat Jacques Vabre é  emocionante, já estamos planejando, com nosso parceiro Fortil, voltar em 2020. Teremos uma travessia solo em maio e depois uma travessia de retorno e, finalmente, a Vendée Globe. Repararemos e velejaremos desde o início do ano. Toda a nossa equipe já está mobilizada. É preciso que o humano seja mais forte que o material.

Olivier Remini, diretor fundador da Fortil: "É um sentimento de injustiça e tristeza que está chegando até nós nesta manhã, porque velejar não é apenas competir, precisa também de muita preparação. Clément e sua equipe trabalharam muito no barco, dando o melhor de si por meses. Este projeto colaborativo extraordinário não termina com este incidente. O projeto continua. Este passo nos fortalecerá e todos permaneceremos a bordo com Clement. O caminho é mais importante que o resultado.

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