Notícias de la course
Banque Populaire é o sexto IMOCA a chegar na Transat Jacques Vabre Normandie Le Havre
Neste domingo (10), às 18h01 (horário de Brasília), Clarisse Cremer e Armel Le Cléac'h cruzaram a linha de chegada da 14ª edição da Transat Jacques Vabre Normandia Le Havre na sexta posição da classe IMOCA.
A dupla levou 14 dias, 8 horas e 38 minutos para fazer as 4.350 milhas náuticas ou 8 mil quilômetros de Le Havre até Salvador (BA).
Sua diferença para o primeiro colocado, o Apivia, foi de 20 horas e 38 minutos
Em sua primeira Transat na classe Imoca, Clarisse Cremer tinha apenas um objetivo: ganhar experiência neste novo meio e escrever um novo capítulo de sua bela história com as regatas oceânicas, onde ela já provou na Mini e na Figaro sua boa atuação e sua alegria de estar no mar. Seu co-capitão é talentoso: Armel Le Cléac'h, vencedor da última Vendée Globe.
''Foi uma ótima regata, ótima do começo ao fim. Aprendi bilhões de coisas, foi a minha primeira grande regata na IMOCA. Sempre fomos cuidadosos'', disse a velejadora, a primeira mulher a cruzar a linha de chegada na Bahia.
Armel e Clarisse assumiram liderança da flotilha da IMOCA poucas horas após a largada da Transat Jacques Vabre Normandia Le Havre.
Em seu barco, um plano Verdier amplamente testado em 2011, eles sabiam que os perigos estavam nos hidrofólios, mas fizeram uma demonstração de tática perfeita escolhendo o grupo do sul e não do oeste.
“Foi bom, houve jogadas em termos de estratégia, conseguimos puxar as bordas certas, até a saída dos Doldrums. Nossa rota climática não era ruim, o que nos permitiu sair na segunda posição dos Doldrums''.
''Então ficou obviamente mais complicado contra os fólios, estávamos perdendo velocidade'', comentou Cléac'h, mais conhecido como Chacal.
Na entrada dos Doldrums, o Banque Populaire emergiu para a segunda posição.
Clarisse e Armel aguentaram a posição, mas a caminho de Recife (PE) não foi mais possível acompanhar o ritmo dos IMOCAs.
Estratégia perfeita, trajetórias e manobras conduzidas pela dupla, o Banque Populaire não tem motivos para se envergonhar deste magnífico sexto lugar na Rota do Café.